1. O ponto G existe mesmo?
R: Ponto G masculino e feminino – este conceito é
muito questionado. Não há comprovação científica que ateste a existência do
Ponto G masculino ou feminino, mas sim regiões que, ao serem estimuladas,
favorecem o orgasmo. É importante saber que existem zonas erógenas, tanto na
região genital como em todo corpo, que proporcionam excitação, que variam de
pessoa para pessoa.
Para os homens, as carícias na região perineal e
anal podem estimular a próstata e favorecer a ereção. Para as mulheres, o canal
vaginal possui uma plataforma orgástica, região mais sensível ao toque logo nos
primeiros centímetros, que participa efetivamente na elevação da excitação.
2. Exercícios para fortalecer os músculos
pélvicos ajudam mesmo a aumentar o prazer na hora sexo?
R: Sim, pois as contrações vaginais são mais
potentes e o orgasmo é mais prazeroso.
3. Tenho uma amiga que pensa em sexo
todos os dias, já eu sinto vontade de vez em quando. Não sei quem é anormal, se
sou eu, ou se é ela.
R: Cada pessoa tem o seu “timing”. Se você está
bem com seu parceiro tendo menos relações sexuais e bastante prazerosas, não se
preocupe. Não é a quantidade que diz se as relações são boas ou não. E, cuidado
com as propagandas enganosas.
4. É verdade que a mulher sente mais excitação
quando atinge uma idade mais madura?
R: Grande parte delas se teve uma vida sexual
ativa durante toda a sua vida, podem sentir mais prazer nos seus
relacionamentos sexuais por algumas mudanças que normalmente ocorrem na sua
vida.
Em geral, já cuidaram de seus filhos e estes
estão encaminhados (casados, trabalhando e se cuidando, etc); não têm mais a
preocupação da menstruação e por conseguinte da gravidez; aprenderam ao longo
de seus relacionamentos como gostam de ser tocadas e como sentem mais prazer. É
claro que tudo isso também depende do tipo de parceiro, mas se ela estiver
inclusive fazendo certa reposição hormonal, pode estar mais disposta e
receptiva para o sexo.
5. Mulher pode tomar Viagra? O que
acontece?
R: Claro que pode, mas de nada adianta. Há mais
ou menos 2 anos foi feita uma pesquisa onde algumas mulheres tomaram Viagra e
outras um placebo (comprimido de farinha, sem qualquer efeito e princípio
ativo). O resultado foi decepcionante, pois grande parte das mulheres que
ingeriram o placebo relatou melhora do seu relacionamento sexual! Então, o que
faz a mulher ter um melhor desempenho sexual é estar de bem com a sua
auto-estima, gostar do parceiro e do modo como ele a toca, estar sempre ativa
sexualmente e estar sempre procurando mudar a rotina, que é um dos fatores que
mais atrapalha nos relacionamentos sexuais.
6. É verdade que o pênis pode “quebrar”?
R: Sim. O pênis é formado de um tubo por onde
passa a uretra, chamado de corpo esponjoso (que forma também a glande) e dois
tubos chamados corpos cavernosos, que são os que ficam cheios de sangue para
dar a ereção peniana. Ao redor desses dois tubos existe uma capa fibrosa
denominada túnica albugínea que é o que não deixa o sangue sair durante a
excitação e ereção (tem a consistência de um toldo = tecido que cobre a carga
dos caminhões para que não se molhe). Ao ter uma penetração intempestiva, o que
ocorre na maioria dos homens que querem ser os atletas sexuais, mudando muito
de posição em frações de segundos, o pênis pode torcer e “quebrar”, isto é,
aquela capa fibrosa se rompe e o sangue extravasa por esse local. Dependendo do
grau de fratura, ocorre a impotência. A posição que mais facilmente deixa que
isso ocorra é a mulher por cima ao penetrar sem cuidado e com muita rapidez.
7. Vibrador pode dar choque?
R: Não, os vibradores usam pilhas que
dificilmente podem ocasionar choques.
8. Posso transar menstruada? É verdade
que causa refluxo do sangue?
R: Não é o recomendado transar menstruada, pois a
mucosa vaginal fica muito friável e mais sensível a que você adquira infecções.
As paredes vaginais sensíveis podem também estar mais predispostas a traumas.
9. Qual é a média de relações sexuais do
brasileiro?
R: De acordo com a última pesquisa realizada pela
USP e publicada este ano, a média de relações sexuais para o brasileiro é de 2
a 3 por semana, principalmente porque no nordeste a média é maior.
Fonte:melhor amiga
Dr. Sylvia F. Marzano
Médica urologista e terapeuta sexual
Diretora do Instituto ISEXP
Instituto Brasileiro Interdisciplinar de
Sexologia e Medicina Psicossomática
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