Sexo: perguntas e respostas

23 de mai. de 2013





1. O ponto G existe mesmo?
R: Ponto G masculino e feminino – este conceito é muito questionado. Não há comprovação científica que ateste a existência do Ponto G masculino ou feminino, mas sim regiões que, ao serem estimuladas, favorecem o orgasmo. É importante saber que existem zonas erógenas, tanto na região genital como em todo corpo, que proporcionam excitação, que variam de pessoa para pessoa.
Para os homens, as carícias na região perineal e anal podem estimular a próstata e favorecer a ereção. Para as mulheres, o canal vaginal possui uma plataforma orgástica, região mais sensível ao toque logo nos primeiros centímetros, que participa efetivamente na elevação da excitação.

2. Exercícios para fortalecer os músculos pélvicos ajudam mesmo a aumentar o prazer na hora sexo?
R: Sim, pois as contrações vaginais são mais potentes e o orgasmo é mais prazeroso.

3. Tenho uma amiga que pensa em sexo todos os dias, já eu sinto vontade de vez em quando. Não sei quem é anormal, se sou eu, ou se é ela.
R: Cada pessoa tem o seu “timing”. Se você está bem com seu parceiro tendo menos relações sexuais e bastante prazerosas, não se preocupe. Não é a quantidade que diz se as relações são boas ou não. E, cuidado com as propagandas enganosas.

4. É verdade que a mulher sente mais excitação quando atinge uma idade mais madura?
R: Grande parte delas se teve uma vida sexual ativa durante toda a sua vida, podem sentir mais prazer nos seus relacionamentos sexuais por algumas mudanças que normalmente ocorrem na sua vida.
Em geral, já cuidaram de seus filhos e estes estão encaminhados (casados, trabalhando e se cuidando, etc); não têm mais a preocupação da menstruação e por conseguinte da gravidez; aprenderam ao longo de seus relacionamentos como gostam de ser tocadas e como sentem mais prazer. É claro que tudo isso também depende do tipo de parceiro, mas se ela estiver inclusive fazendo certa reposição hormonal, pode estar mais disposta e receptiva para o sexo.

5. Mulher pode tomar Viagra? O que acontece?
R: Claro que pode, mas de nada adianta. Há mais ou menos 2 anos foi feita uma pesquisa onde algumas mulheres tomaram Viagra e outras um placebo (comprimido de farinha, sem qualquer efeito e princípio ativo). O resultado foi decepcionante, pois grande parte das mulheres que ingeriram o placebo relatou melhora do seu relacionamento sexual! Então, o que faz a mulher ter um melhor desempenho sexual é estar de bem com a sua auto-estima, gostar do parceiro e do modo como ele a toca, estar sempre ativa sexualmente e estar sempre procurando mudar a rotina, que é um dos fatores que mais atrapalha nos relacionamentos sexuais.

6. É verdade que o pênis pode “quebrar”?
R: Sim. O pênis é formado de um tubo por onde passa a uretra, chamado de corpo esponjoso (que forma também a glande) e dois tubos chamados corpos cavernosos, que são os que ficam cheios de sangue para dar a ereção peniana. Ao redor desses dois tubos existe uma capa fibrosa denominada túnica albugínea que é o que não deixa o sangue sair durante a excitação e ereção (tem a consistência de um toldo = tecido que cobre a carga dos caminhões para que não se molhe). Ao ter uma penetração intempestiva, o que ocorre na maioria dos homens que querem ser os atletas sexuais, mudando muito de posição em frações de segundos, o pênis pode torcer e “quebrar”, isto é, aquela capa fibrosa se rompe e o sangue extravasa por esse local. Dependendo do grau de fratura, ocorre a impotência. A posição que mais facilmente deixa que isso ocorra é a mulher por cima ao penetrar sem cuidado e com muita rapidez.

7. Vibrador pode dar choque?
R: Não, os vibradores usam pilhas que dificilmente podem ocasionar choques.

8. Posso transar menstruada? É verdade que causa refluxo do sangue?
R: Não é o recomendado transar menstruada, pois a mucosa vaginal fica muito friável e mais sensível a que você adquira infecções. As paredes vaginais sensíveis podem também estar mais predispostas a traumas.

9. Qual é a média de relações sexuais do brasileiro?
R: De acordo com a última pesquisa realizada pela USP e publicada este ano, a média de relações sexuais para o brasileiro é de 2 a 3 por semana, principalmente porque no nordeste a média é maior.


Fonte:melhor amiga
Dr. Sylvia F. Marzano
Médica urologista e terapeuta sexual
Diretora do Instituto ISEXP
Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática
 

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